domingo, 6 de março de 2011

Poesia

Poesia, forma fina e fresca de existir
Nobreza, prata pura de ser-se ao sentir...
Minha eterna essência, livre de ciência
Que nem a voraz vida suga a paciência...

Absorver o mundo, senti-lo e ao pensar
Transformá-lo no meu modo de o observar
Escrevendo, ao cantar no silêncio duma frase
Sinfonia de palavras... E o mundo que acabasse...

Mas o que senti, escrevi... Energia eterna
Do meu viver sobreviveria ao inferno
Da actual vida, mas persitiria pelo universo
Desconhecido que conheço a cada verso

Sim, mesmo que seja apenas por um momento,
Mesmo que as estrofes as leve o vento
Do coração mais desatento, eu continuo
Nada do que faça, ainda que pareça será nulo!

2 comentários:

  1. Acho que sim, deixa-me crer que sim. Que é nesses momentos de nudez, de ida ao tapete ou de navalha apontada à máscara que nos caem as convenções e nos conhecemos a nós mesmos.

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  2. Excelente poema! Parece-me muito sincero e intenso! Parabéns por esta bela criação!
    Cumprimentos poéticos!

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