sábado, 4 de setembro de 2010

A Justiça, a Verdade e a Mentira...

Era uma vez... Poderia ser a forma de começar, típica de um conto infantil: uma história com princípio, meio e fim, eventualmente até mais que entretida, digna de uma boa lição de moral á moda antiga. Antes fosse...

Nos dias de hoje as histórias marradas à mercê da dita "justiça" quer seja ela a própria instituição judicial, o julgamento do povo, ou a mera apreciação individual; essas histórias já não têm princípio(s). O meio rola e enrola-se num enredo que mais não tem fim. Faz-se esconder mentira por detrás da verdade, disfarçam-se os factos até parecerem mentiras, e aclama-se inocência em nome da verdade.

Artigo aqui, alínea acolá, e já não há juiz(o) que aguente, nem dinheiro que  mais entre, favores que mais surja,, nem tempo que se gaste. Quem realmente percebe que teatro, artifícios e malabarismos são estes? Quem consegue ver para além disto e definir e discernir, entre realidade, justiça, verdade e mentira?

E o povo, e o sujeito individual, que exemplo deve tomar? Deverá simplesmente ignorar esta "história"? Seguir o seu caminho e esquecer o fervilhar dos media (jornais, televisão..)? Deverá sentir pena'? De quem? Do culpado, da vítima, ou do absolvido? De si?

Cada um faça sua sentença, eu já nem faço qualquer julgamento, impossível no meio de tanto fingimento..

Sem comentários:

Enviar um comentário